vacina covid-19

Duas doses contra a pandemia

A 10 de janeiro de 2020 foi sequenciado e partilhado com toda a comunidade científica o primeiro genoma do SARS-CoV-2. Desde então, farmacêuticas e empresas de biotecnologia lançaram-se em busca de uma vacina contra a covid. Conseguiram em menos de um ano o que normalmente leva uma década a alcançar. Todos os dias milhões de pessoas recebem a dose da vacina que se espera vir a pôr fim à pandemia declarada a 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde

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Investigação

Neste momento há 80 vacinas em ensaios clínicos em humanos e 23 chegaram já às fases finais de teste. Outras tantas estão ainda em investigação e ensaios pré-clínicos. Quatro farmacêuticas abandonaram os testes.

As vacinas da Pfizer/Biontech e a chinesa Sinopharm foram as primeiras a serem usadas de forma generalizada em países como o Reino Unido, os Estados Unidos ou os Emirados Árabes Unidos. As diferentes agências reguladoras do medicamento deram depois o aval a vacinas como a da norte-americana Moderna, da anglo-sueca Astrazeneca/Oxford e mais recentemente à da Johnson & Johnson, todas elas aprovadas para uso na Europa.

China e Rússia iniciaram a vacinação de grupos antes mesmo de os testes estarem concluídos.

Em Portugal, profissionais de saúde dos cinco maiores hospitais foram os primeiros a receber a vacina.

Como se chega à vacina?

Há várias técnicas possíveis e muitas estão a ser usadas no desenvolvimento da vacina para a covid-19. Desde os métodos mais tradicionais - como as que utilizam o vírus enfraquecido ou inativado e que estão na base de 80% das vacinas humanas comercializadas – às chamadas vacinas de nova geração (como as que recorrem a material genético do vírus e que correspondem a mais de 75% das que estão em desenvolvimento para utilização em humanos). Curiosamente, estas foram as primeiras a avançar e com resultados até agora muito promissores.

Independentemente da técnica usada, espera-se que sejam aprovadas várias vacinas para conseguir dar resposta à procura mundial de sete mil milhões de pessoas.

O desenvolvimento em tempo recorde foi conseguido graças à sobreposição das várias etapas previstas, com o processo a avançar independentemente da conclusão da fase anterior, como era feito até agora. Graças ao investimento feito pelos Estados, as farmacêuticas conseguiram começar a produzir milhões de doses, antes mesmo de saberem se a vacina que estavam a criar ia resultar. Além disso havia a experiência prévia e bem sucedida com vacinas contra coronavírus em animais domésticos.

Após o início da vacinação, a avaliação prossegue, mas desta vez com a monitorização a ser feita em cenário real e já não em ensaios clínicos.

Há três pressupostos que qualquer vacina tem de assegurar: ser segura, no sentido de não provocar reações adversas graves ou significativas; ser eficaz, garantindo que protege da doença pelo menos uma determinada percentagem da população; ser possível produzir em massa, com custos aceitáveis.

Tipos de vacinas em desenvolvimento para a covid

RNA ou de ácidos nucleicos

As vacinas desenvolvidas pela Pfizer/Biontech, Moderna e Curevac usam esta técnica inovadora nunca antes usada em humanos
Nestas vacinas não se recorre ao vírus mas a uma parte do seu material genético que codifica para a proteína Spike, responsável pela sua ligação às células humanas
Essa versão da molécula, sintetizada em laboratório em larga escala, a que se chama de "mensageiro RNA", é inserida em minúsculas cápsulas de lípidos que são injetadas no braço
A partir dessa inoculação, o organismo é instruído a produzir proteínas do novo coronavírus que vão estimular o sistema imunitário, educando-o para reagir e criar memória a uma exposição futura ao SARS-CoV-2
As células T procuram sinais específicos escondidos em pequenas parcelas (subunidades) do SARS-CoV-2 de forma a identificar não só o vírus que circula atulamente como possíveis mutações

Recombinadas

As vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca/Universidade de Oxford, pela Janssen (Johnson & Johnson) ou pela Gamaleya (Sputnik V) usam esta técnica, que tem semelhanças com a do mRNA
O objetivo é também gerar no homem a produção de proteínas que irão estimular a resposta imunológica ao SARS-CoV-2, mas desta vez recorrendo a outros vírus modificados, de forma a não causar doença, complementado com material genético do vírus que se quer combater
Na vacina da AstraZeneca, por exemplo, uma versão de uma proteína Spike do novo coronavírus é introduzida num adenovírus encontrado em chimpanzés e que é inofensivo para o homem. Ao ser injetado, o organismo começa a produzir proteínas de SARS-CoV-2 que acionam o sistema imunitário, produzindo defesas específicas para esta nova infeção
A vacina contra o ébola é a única recomendada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) que usa este método. Foi aprovada para uso na Europa em novembro de 2019

Baseadas em proteínas ou Subunitárias

As vacinas desenvolvidas pela Sanofi/GSK e pela Novavax incluem-se neste grupo
Em vez de introduzir o vírus inteiro, recorre-se à injeção de fragmentos inofensivos de proteínas do vírus para gerar a produção de anticorpos
As vacinas contra a hepatite B, HPV e meningite B usam este método

Vacinas inativadas

As vacinas desenvolvidas pela Sinovac, Sinopharm e Novavax recorrem a vírus que são inativados através do calor, solventes e/ou detergentes ou raios ultravioleta
Já não causam a doença, mas geram ainda assim uma resposta do sistema imunitário
As vacinas contra a poliomielite e contra a influenza (gripe) são vacinas produzidas com vírus inativado
imunidade

Por enquanto, só as pessoas que foram infetadas pelo SARS-CoV-2, quer tenham sido testadas ou nem saibam que tiveram contacto com o vírus, e as que já foram vacinadas é que desenvolveram algum tipo de imunidade. A grande maioria dos portugueses continua ainda a estar suscetível a ser infetado. E o mesmo tende a acontecer um pouco por todo o mundo. Daí a importância tão grande de continuar a vacinar a população.



Com base nos estudos serológicos, que medem o nível de anticorpos na população, os cientistas estimam que, até ao final de 2020, um máximo de 10% a 15% da população portuguesa tenha sido infetada e desenvolvido algum tipo de imunidade

Para proteger a população é preciso construir a chamada ‘imunidade de grupo’. Ou seja, é preciso que uma grande percentagem de portugueses tenha desenvolvido anticorpos para que o seu organismo consiga combater o vírus caso seja infetado. E há duas formas de atingir essa imunidade de grupo: sendo infetado ou vacinado.

Sem imunidade de grupo
15% imune85% suscetível
Sem imunidade de grupo
30% imune70% suscetível
Sem imunidade de grupo
50% imune50% suscetível
Quanto maior for a proporção de pessoas imunizadas, mais pequena é a probabilidade de os que ainda não estão protegidos contactarem com uma pessoa infetada

Os cientistas estimam que os efeitos da pandemia serão menos graves quando os grupos de risco estiverem vacinados porque nessa altura as pessoas que têm maior probabilidade de desenvolverem doença grave ou morrerem devido à covid-19 estarão mais protegidas. Mas ainda assim o vírus não vai desaparecer.

Até agora, apenas o vírus da varíola foi erradicado (só existe em laboratório) através de uma campanha de vacinação mundial, concluída na década de 80 do século XX.


Com pelo menos 60% da população imunizada, quer por ter sido infetada ou vacinada, atinge-se a imunidade de grupo. O SARS-CoV-2 continuará a circular mas passará de pandémico a endémico.
Ou seja, poderá na mesma infetar algumas pessoas mas a maior parte da população já estará mais protegida e deverá conseguir evitar ter doença grave.

Por enquanto ainda não se sabe qual será a duração da proteção que a vacina vai conferir. Mas os cientistas acreditam que o sistema imunitário guardará alguma memória sobre como combater o vírus. Mesmo que o nível de anticorpos (IgG ou IgM) diminua com o tempo, as células imunológicas (células B e células T) guardam memória de uma infeção e saberão reconhecer o SARS-CoV-2 se voltarem a ter contacto com o vírus. Isso significa que o organismo saberá melhor como se defender da infeção, caso ela volte a acontecer.

produção

É uma das maiores operações logísticas jamais montadas, que implica fazer chegar milhares de milhões de doses desde as fábricas onde são produzidas até aos locais de vacinação que vão ser definidos por cada país.

Na Europa, a Moderna tem uma fábrica em Visp, na Suíça, a Pfizer produz a partir de Puurs, na Bélgica, e a Janssen tem uma fábrica em Leiden nos Países Baixos. A Astrazeneca tem acordos com várias unidades de produção no Reino Unido, mas também na Alemanha e Bélgica, por exemplo.

A urgência em pôr fim à pandemia levou os Estados a financiarem as empresas para garantir que a produção avançava antes de se saber sequer se a vacina ia ser eficaz e aprovada. Só assim foi possível começar a administração da vacina em pessoas escassos dias após a aprovação pelas entidades reguladoras.

No caso da vacina da Pfizer, a primeira a ser usada na Europa após a aprovação da entidade reguladora do medicamento do Reino Unido, a empresa assegura todas as etapas do transporte e distribuição, da fábrica aos armazéns indicados pelos países para a sua conservação.

A distribuição é assegurada das fábricas até aos centros de armazenamento de cada país. A partir daí os frascos são transportados até aos pontos de vacinação como hospitais, centros de saúde e lares

Entregas previstas para Portugal

PFIZER/BIONTECH11,1milhões

MODERNA4milhões

ASTRAZENECA/OXFORD6,9milhões

JANSSEN (J&J)4,5milhões

CUREVAC3milhões

Encomendas no mundo

Total8+mil milhões

A gestão de cada caixa tem de ser feita de forma precisa e sem margem para erros para não haver desperdício de doses e as autoridades têm de garantir sempre que cada pessoa vacinada tem assegurada a segunda injeção, três a quatro semanas depois. Neste momento, apenas a vacina desenvolvida pela J&J prevê a administração de uma dose única.

Em cada local de vacinação, além das caixas com os frascos das vacinas, têm de estar asseguradas seringas, agulhas, pensos rápidos, algodão, álcool, luvas e caixotes para deitar fora os produtos e materiais utilizados
calendário

Em menos de um ano, a comunidade científica identificou um novo vírus, sequenciou o seu genoma e desenvolveu várias vacinas com um elevado nível de eficácia a combater o SARS-CoV-2. Nunca antes a atenção de tantos cientistas pelo mundo inteiro se tinha focado em simultâneo num só problema. O primeiro surto num mercado em Wuhan, na China, foi reportado a 31 de dezembro de 2019. No final de abril de 2020, arrancaram os primeiros ensaios clínicos para o desenvolvimento de uma vacina que combatesse esse novo coronavírus. Menos de oito meses depois, a 8 de dezembro, foi vacinada a primeira pessoa na Europa. Eis o calendário da maior e mais rápida corrida a uma vacina.

Cronologia

Timeline
31 dez. 19
Surto no mercado de Wuhan é reportado
10 jan. 20
Cientistas chineses sequenciam e partilham o genoma do SARS-CoV-2
11 mar. 20
OMS declara a covid-19 como uma pandemia
25 mar. 20
Vírus circula em todos os países da União Europeia, além de outros 150 no mundo
23 abr. 20
O número de casos confirmados ultrapassa 1 milhão só na União Europeia e Reino Unido
29 abr. 20
Arranque dos primeiros ensaios clínicos
29 set. 20
O número de mortes em todo o mundo ultrapassa 1 milhão
20 nov. 20
Primeiros resultados de eficácia de uma vacina
8 dez. 20
População no Reino Unido começa a ser vacinada (Pfizer)
14 dez. 20
População nos Estados Unidos começa a ser vacinada (Pfizer)
23 dez. 20
Aprovação da primeira vacina na União Europeia (Pfizer)
27 dez. 20
Início da vacinação em Portugal
6 jan. 21
Aprovação da segunda vacina na UE (Moderna)
29 jan. 21
Aprovação da terceira vacina na UE (Astrazeneca/Oxford)
11 mar. 21
Aprovação da quarta vacina na UE (Janssen/J&J)

A vacina em Portugal

Primeira fase de vacinação
De janeiro a abril | 1,8 milhões de pessoas
Funcionários e utentes de lares e Unidades de Cuidados Continuados; profissionais de saúde; pessoas acima dos 50 anos com comorbilidades de maior risco para a covid-19 (doenças coronárias, cardíacas, renais, respiratórias graves); Pessoas com mais de 80 anos; Forças Armadas, Forças de Segurança e titulares de órgãos de soberania; Professores e funcionários de creches, escolas básicas e secundárias
Segunda fase de vacinação
DE ABRIL A JUNHO | 2 MILHÕES DE PESSOAS
Esta fase abrangerá as pessoas com mais de 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 com doenças como diabetes, cancro, doença renal crónica, obesidade ou hipertensão arterial
Terceira fase de vacinação
A partir de junho 2021 | Restante população
Os grupos incluídos nesta fase serão revistos consoante o ritmo de entrega das vacinas. O objetivo é ter até ao final do verão 70% da população portuguesa imunizada
Dezembro 2021
Um ano depois do arranque da campanha global de vacinação contra a covid-19 toda a população já deverá ter sido abrangida

Perguntas & Respostas

Quem é que vai ser vacinado ainda este ano?

R  As primeiras 9750 doses da vacina da Pfizer chegaram a Portugal no dia 26 de dezembro e seguiram para os cinco maiores hospitais do país (Lisboa Norte, Lisboa Centro, Porto, São João e Coimbra). Dois dias depois, um segundo lote de 70.200 doses permitiu avançar para mais unidades hospitalares e centros de saúde. A 4 de janeiro, arrancou o processo nos lares e unidades de cuidados continuados. Ainda no primeiro trimestre avançam as Forças Armadas, Forças de Segurança e serviços “críticos”. Em janeiro, o plano de vacinação foi atualizado para incluir a vacinação prioritária do mais de 80 anos

Onde é que vão ser administradas as vacinas?

R  Numa primeira fase nos próprios lares e nas unidades de saúde. Quanto às pessoas com mais de 50 anos e doenças de risco para a covid-19, como doentes coronários, cardíacos, renais ou doença respitarória crónica, serão contactados por SMS para agendar a vacinação num centro de saúde. Há 733 pontos identificados e os centros de saúde têm capacidade para administrar mais de 40 mil vacinas por dia, segundo a task force responsável pela definição do processo de vacinação. O próprio doente pode contactar as unidades de saúde para fazer a sua marcação.

E se eu for chamado e não quiser ser vacinado?

R  A vacina para a covid-19, tal como todas as outras administradas em Portugal, não será obrigatória. Nesta fase, o Estado fornece gratuitamente, mas não tenciona obrigar ninguém a tomar.

Quando é que se prevê que todas estas pessoas, que integram a 1ª fase do grupo prioritário, estejam vacinadas?

R  Estes subgrupos correspondem a um total de 1,2 milhões de pessoas e o grupo de trabalho que coordena o processo estima que esteja concluído em meados de abril (ver calendário). Chegou a pôr a hipótese de ter este processo concluído em dois meses, mas atrasos nos ensaios e fornecimento, nomeadamente por parte da AstraZeneca/Oxford, que já disse que vai entregar menos 800 mil doses em Portugal, determinam que seja mais lento.

E as pessoas entre os 65 e os 80 anos que não têm doenças de risco para a covid-19, afinal quando são vacinadas?

R  Este grupo só deverá ser vacinado numa 2ª fase, juntamente com pessoas entre os 50 e os 64 anos com doenças oncológicas, obesidade, hipertensão arterial, insuficiência hepática, por exemplo. Esta etapa não deverá avançar antes de a anterior estar concluída, ou seja, não antes de abril. A restante população ficará para uma 3.ª fase.

Depois da primeira injeção, fica-se logo protegido?

R  Não. Tanto as vacinas da Pfizer, como da Moderna e a da AstraZeneca preveem a toma de duas doses, no caso da primeira com três semanas de intervalo e nas outras duas com um mês. Os estudos indicam que alguma proteção será conseguida com a primeira administração, mas a eficácia máxima só sete dias após as duas doses. Até agora, só a vacina em estudo da Johnson & Johnson admite a toma de uma dose apenas, mas a decisão final ainda não foi tomada.

Posso escolher a vacina que vou tomar?

R  Também não. Os países vão gerindo o processo de vacinação, convocando as pessoas e administrando as doses à medida que forem entregues pelas farmacêuticas. Quem recebe uma dose de uma vacina, terá de receber a segunda da mesma marca.

O que significa dizer que uma vacina tem uma eficácia de, por exemplo, 95%?

R  Significa que quem é vacinado tem uma redução de 95% no risco de contrair a doença, comparativamente a quem não é vacinado. Dito de outra forma, por cada 100 doentes não vacinados haverá apenas 5 doentes vacinados. No que respeita especificamente a doença grave, a eficácia é de aproximadamente 100%. Estes valores acima dos 90% são considerados muito elevados para uma vacina – a da gripe andará à volta dos 50% - e em cenário real (não de ensaio clínico) é expectável que baixem um pouco. E podem variar consoante as idades e outras características. A grande incógnita é saber se entre os mais velhos (maiores de 75 anos), que estão entre os mais vulneráveis à covid-19, a vacina é tão eficaz, sabendo que o seu sistema imunitário não é tão robusto.

Quando é que pode ser atingida a imunidade de grupo?

R  Quando pelo menos 60% da população estiver vacinada (ver imunidade).

Quem for vacinado contra a covid-19 não ficará infetado nem transmitirá o vírus a terceiros?

R  É impossível nesta fase responder a esta questão. Para já, sabe-se que protege de desenvolver doença grave. Sendo o SARS-CoV-2 um vírus que entra no organismo através do nariz e boca é previsível que a vacina não impeça por si só que se aloje no trato respiratório e a partir daí passe para outra pessoa através de gotículas. Mas se ninguém ou muito pouca gente ficar doente, a vacina já está a produzir o seu efeito.

Quanto tempo dura essa proteção?

R  É impossível saber a priori quanto tempo vai durar a proteção que irá conferir. Ainda assim, sabe-se de outros coronavírus que a imunidade natural (após a infeção pelo vírus) tem uma duração limitada. Para o vírus pandémico parece estar estabelecido que os anticorpos produzidos após a infeção circulam no organismo pelo menos seis a sete meses, mas não se sabe até onde perdura a imunidade celular - ou seja, a capacidade de o organismo voltar a produzir anticorpos, evitando a infeção, noutra exposição ao vírus em propagação na comunidade. Por isso, está também em aberto a possibilidade de ser necessário repetir a vacinação periodicamente, como hoje já fazemos para a gripe. Esta questão será esclarecida nos próximos anos.


TextosIsabel Leiria e Raquel Albuquerque
Infografia e Web DesignSofia Miguel Rosa
Web DevelopmentMaria RomeroeSofia Miguel Rosa
Coordenação editorialJoana BelezaeJoana Bastos
DireçãoJoão Vieira Pereira
Textos
Isabel Leiriae
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Joana Belezae
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