Portugal Distante
Educação
O Expresso e o laboratório de dados NOVA Cidade — Urban Analytics Lab, dinamizado pela NOVA IMS, dão início a uma série de trabalhos sobre o acesso da população a serviços essenciais, como escolas, hospitais, bancos, cinemas. Neste primeiro trabalho mostramos que em cerca de 30 concelhos não há ensino secundário e que há alunos a passar mais de duas horas em transportes para estudar. A desigualdade acentua-se e as aldeias vão morrendo
DEZEMBRO 2025
É num autocarro velho que os alunos de Barrancos fazem 100 km por dia, ida e volta, para a escola secundária mais próxima, que fica no concelho de Moura. Entre todos os colegas do país, são os que estão a maior distância da escola — e a estrada nacional que os leva até lá, num estado “miserável, com buracos e curvas”, faz o destino parecer ainda mais longe do que já é. Saem de casa antes das 7h, chegam já depois das 20h e passam três horas por dia no autocarro para frequentar o ensino secundário, obrigatório por lei, mas que não existe no concelho por falta de alunos.
Não são caso único no país. À mesma hora da manhã, no litoral algarvio, outras dezenas de alunos apanham o autocarro para fazer 30 km de Aljezur até à Secundária de Lagos, uma hora de caminho para cada lado. Os que vêm de Odeceixe, a 47 km da escola, arrancam primeiro. Ao contrário de Barrancos, a população em Aljezur tem crescido devido à imigração e o agrupamento de escolas garante ter espaço necessário e número suficiente de alunos para abrir o secundário. Mas os esforços têm sido em vão.
Há cerca de 30 concelhos no continente sem ensino secundário científico-humanístico e é sobretudo nestes locais que os alunos percorrem distâncias maiores para chegar às escolas dos concelhos vizinhos. Em 75 municípios, o equivalente a um terço do território, os jovens fazem mais de 20 km por dia (ida e volta) para a secundária e em alguns casos a distância ultrapassa os 50 km, como Barrancos, Aljezur, Alcoutim, Freixo de Espada à Cinta, Vimioso, Monchique e Mourão. Pelo contrário, noutro terço dos concelhos, a maioria dos quais no litoral, a escola fica a menos de 5 km.
DISTÂNCIA ÀS ESCOLAS SECUNDÁRIAS
TEMPO MÉDIO EM MINUTOS, POR FREGUESIA
Passe o cursor sobre o mapa para explorar os dados
Fonte: Expresso e NOVA Cidade - Urban Analytics Lab/NOVA IMS (Candela Sol Pelliza, Bruno Jardim, André Barriguinha e Miguel de Castro Neto) com dados da plataforma GesEdu (escolas) e dados abertos do OpenStreetMaps (cálculo das rotas)
Estas são algumas das conclusões da análise de acessibilidade a serviços essenciais feita numa parceria entre o Expresso e o laboratório de dados NOVA Cidade — Urban Analytics Lab, dinamizado pela NOVA IMS. Partindo da lista de estabelecimentos escolares públicos e privados da plataforma GesEdu, foi calculada a distância e o tempo de viagem até à escola secundária, básica do 1º ciclo e pré-escolar mais próxima. Foi tida em conta a viagem mais curta desde o ponto central de cada subsecção estatística, calculando depois o tempo médio para cada freguesia, município e distrito. Nas próximas semanas, o Expresso publicará a análise sobre o acesso a outros serviços (bancos, cultura e hospitais), retratando as desigualdades no continente que espelham o isolamento, abandono e fragilidade de uma parte significativa do país.
“Estão em causa problemas de equidade que são inconstitucionais”
“O interior é quase um mundo à parte, mas são dois terços do território. Em muitos destes concelhos os alunos são obrigados a fazer mais de duas horas de transporte para a escola, em diferentes idades, o que claramente os prejudica e coloca em situação de desigualdade. Estão em causa problemas de equidade que são inconstitucionais”, critica Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).
"MORREM AS TERRAS"
É também essa a opinião de Rodolfo Silva, presidente da comissão administrativa provisória das escolas de Aljezur. “É preciso não esquecer que existe a obrigatoriedade legal de frequentar o ensino até ao 12.º ano ou até se completar os 18 anos. Obrigamos os alunos a cumprir essa determinação mas sem lhes darmos as condições”, afirma. “Reduzir a abertura de escolas secundárias ao critério do número de alunos é uma abordagem compreensível e racional, mas redutora. Se continuar a ser a única variável, matamos estas terras. E o país já está a reduzir-se à faixa litoral.”
À desigualdade resultante desse tempo de deslocação juntam-se outros dois fatores de falta de equidade para estes jovens. Na escola para onde vão perdem prioridade na escolha da área científica em relação aos colegas que já a frequentavam. E essa falta de escolha — tanto para estes estudantes como para os que até têm escola secundária no seu concelho mas só com uma ou duas opções disponíveis — torna o risco de insucesso e de abandono escolar maior.
“Numa situação de oferta educativa limitada, os alunos também podem ter maior probabilidade de decidir não prosseguir os estudos após os 18 anos”, alerta Afonso Câmara Leme, investigador de economia na Universidade de Aix-Marseille, que, em colaboração com Matthijs Oosterveen, está a estudar o impacto dessa falta de oferta no percurso académico e no mercado de trabalho. “Com base em estudos internacionais e numa extrapolação cautelosa para o contexto português, é plausível uma relação entre estas limitações de escolha e maiores níveis de insucesso escolar, bem como dificuldades ou maior precariedade no acesso ao mercado de trabalho.”
Além disso, como as regiões com maior oferta tendem a concentrar-se no litoral e áreas metropolitanas, enquanto as que têm menor oferta se localizam sobretudo no interior Norte, Centro, Alentejo e Algarve, “é expectável que esta limitação de escolha contribua para agravar desigualdades regionais, favorecendo zonas que já apresentam níveis de desenvolvimento socioeconómico mais elevados”, acrescenta.
No Alto Alentejo, por exemplo, nove dos 15 municípios não têm ensino secundário geral e o presidente da Comunidade Intermunicipal diz ser “fundamental” que o Estado “reavalie os critérios de organização da rede educativa”. Para Joaquim Diogo, o acesso à educação “não deve ser avaliado só com base em critérios economicistas” e o problema não se deve a “desinvestimento ou inação” dos municípios, mas a “decisões de política educativa de âmbito nacional baseadas em critérios demográficos, financeiros e organizacionais que têm penalizado de forma sistemática os territórios de baixa densidade”.
“Tirar crianças de uma localidade é matar essa terra. Aqui, em Barrancos, seria a última machadada"
Manuel Pereira não tem dúvidas de que o fecho de escolas do 1º ciclo e pré-escolar — que resultou da reorganização da rede iniciada há 25 anos — “contribuiu claramente para o despovoamento de várias localidades” num interior “cada vez mais abandonado”. E, apesar de ter tido efeitos positivos em muitos casos, essa política “não deveria ter sido feita a régua e esquadro”. No caso do secundário, e nos locais onde já não seja viável abrir ou reabrir uma escola, “era fundamental que o Estado patrocinasse a deslocação e a estada destes alunos, apostando, por exemplo, em famílias de acolhimento”.
No caso de Barrancos, onde, segundo o autarca, a estrada é tão má que “nenhuma empresa põe em uso uma viatura com condições para o transporte escolar”, o único desejo é que não acabe o 3º ciclo. Para o diretor do agrupamento, que tem 141 alunos do pré-escolar ao 9º ano, seria o fim do concelho. “Se um dia acontecer, é acabar com este lugar”, diz Francisco Bossa. “Tirar crianças de uma localidade é matar essa terra. Aqui seria a última machadada.”
Mas não são só os alunos do secundário que passam mais de duas horas por dia em deslocações. A realidade estende-se aos mais novos, do 1º ciclo, em vários locais. Cinfães é um deles e, enquanto dirigiu o agrupamento, Manuel Pereira sempre levou os professores de autocarro até aos locais onde vivem os alunos para verem o tempo que eles demoram, os transportes que usam e os perigos das estradas que percorrem. Vinhais, em Bragança, é outro desses casos.
DISTÂNCIA ÀS ESCOLAS DO PRIMEIRO CICLO
TEMPO MÉDIO EM MINUTOS, POR FREGUESIA
Passe o cursor sobre o mapa para explorar os dados
Fonte: Expresso e NOVA Cidade - Urban Analytics Lab/NOVA IMS (Candela Sol Pelliza, Bruno Jardim, André Barriguinha e Miguel de Castro Neto) com dados da plataforma GesEdu (escolas) e dados abertos do OpenStreetMaps (cálculo das rotas)
REPORTAGEM
Na carrinha de Joselino em Vinhais, as crianças são cada vez menos
Todos os dias, Martim, que vive quase em cima da fronteira, do lado espanhol, demora mais de uma hora até chegar à escola. E há uma primária com apenas 12 crianças, que vai resistindo como exceção. Este é um retrato da educação no concelho mais envelhecido do país
Ainda não amanheceu quando o despertador toca em casa de Martim. Sete horas em ponto, oito ali no pequeno povoado espanhol junto à linha invisível da fronteira. Num gesto rotineiro, a mãe, Noemi, veste o filho ainda ensonado. Não há tempo a perder quando a escola fica tão longe. A manhã tem de caber em meia hora: vestir, comer, sair.
Martim lava os dentes. Afasta o copo de leite — está enjoado. Vê alguns minutos de YouTube enquanto o pai lhe calça os sapatos e a mãe tenta domar-lhe o cabelo com um gorro natalício. Num instante, a manhã esgota-se e saem todos de casa, ainda noite lá fora. São dois ou três minutos de carro até ao ponto de encontro habitual com a carrinha-táxi do “Tio Selino”, já em território português. O rapaz, de seis anos, inaugura o percurso de cerca de 25 km, e mais de uma hora de estrada, até à escola, em Vinhais. É ele quem percorre mais caminho para chegar à primária, num concelho transmontano onde o território se alonga por quase 700 km2 — uma área próxima da da ilha da Madeira —, mas que está intensamente despovoado, entre as 105 aldeias dispersas.
Há muito que por ali não há autocarros. Quando Joselino começou a transportar crianças para a escola, há 30 anos, já não os havia, conta, à medida que conduz a carrinha de nove lugares pelas estradas estreitas e escorregadias da geada transmontana.
“A diferença é que há 30 anos eu não ia para a vila. Havia aulas nas aldeias e as crianças eram muito mais do que agora.” Mas com o tempo o agrupamento emagreceu para apenas três polos — o principal, em Vinhais, e dois outros com escolas primárias que por enquanto resistem, uma das quais em situação excecional, por ter menos de 21 alunos. Os alunos são 430, do pré-escolar até ao 12º ano: passaram a metade nos últimos 18 anos e a menos de um quarto nas últimas quatro décadas. Uma herança do tempo que fez de Vinhais o concelho mais envelhecido do país.
DISTÂNCIA AOS ESTABELECIMENTOS DE PRÉ ESCOLAR
TEMPO MÉDIO EM MINUTOS, POR FREGUESIA
Passe o cursor sobre o mapa para explorar os dados
Fonte: Expresso e NOVA Cidade - Urban Analytics Lab/NOVA IMS (Candela Sol Pelliza, Bruno Jardim, André Barriguinha e Miguel de Castro Neto) com dados da plataforma GesEdu (escolas) e dados abertos do OpenStreetMaps (cálculo das rotas)
UMA ESCOLA-EXCEÇÃO
Normalmente, Joselino leva sete crianças. Às vezes oito. A carrinha acompanha o nascer do sol pelas pequenas povoações e vai parando à porta, onde já espera uma criança encasacada de mochila às costas, e normalmente uma mãe. Às oito em ponto, a carrinha pára na segunda paragem. Entra uma menina. A terceira paragem acontece em Moimenta, a aldeia mais próxima da fronteira. Montouto é a quarta. Dois cães aproximam-se para reconhecer o carro antes de mais uma criança subir. O percurso segue, sempre o mesmo, numa estrada que parece dobrar-se sobre si própria, com as crianças a conversarem e Martim entretido a desenhar no vidro embaciado.
A mulher do motorista tem o mesmo ofício. Também conduz um táxi, com uma rota diferente. Por vezes encontram-se a meio, para trocar passageiros e garantir que todos têm lugar. Também eles despertam cedo, pelas 6h30, para arrancar de uma aldeia próxima da fronteira, de onde já não transportam crianças. “O último miúdo que levei da minha aldeia foi o meu filho”, conta Joselino. Já tem 24 anos e estuda no Porto.
À tarde, o percurso repete-se, mas ao contrário, com partida marcada para as cinco e vinte. Quando é inverno inverno, à hora a que os miúdos regressam a casa, a escuridão já voltou a envolver as estradas.
O táxi de Joselino parte da fronteira e percorre as pequenas povoações para apanhar crianças, até chegar à vila de Vinhais
O táxi de Joselino parte da fronteira e percorre as pequenas povoações para apanhar crianças, até chegar à vila de Vinhais
Em Vinhais, quase tudo fica longe. As aldeias são pequenas e mudas, ligadas por estradas estreitas que serpenteiam pelos montes. Quase tudo se concentra na vila: a escola, o centro de saúde, a farmácia, o banco. A economia assenta na agricultura, sobretudo na castanha, e faltam empresas.
Ali, a distância acumula-se. Por um lado, a falta de serviços e de emprego empurra os habitantes para fora. Por outro, a falta de gente enfraquece os argumentos para manter escolas, empresas e serviços públicos. É um círculo vicioso. “A grande ameaça à escola é o despovoamento”, resume Amândio Rodrigues, diretor do agrupamento. É esse movimento contínuo que vai esvaziando aldeias e empurrando os alunos para cada vez mais longe.
Apesar de ter poucos alunos, reina a multiculturalidade na primária de Ervedosa
Apesar de ter poucos alunos, reina a multiculturalidade na primária de Ervedosa
Segundo as contas que mostra, a escola perde, em média, 30 alunos por ano. Se nada mudar, dentro de cinco a dez anos o ensino ficará concentrado na sede do agrupamento. As escolas que resistem nas aldeias tenderão a desaparecer — a de Rebordelo, com 22 alunos, e a de Ervedosa, com apenas 12. Esta última só permanece por exceção e também pelo esforço da Junta de Freguesia, que assegura o transporte de uma parte das crianças que, embora já pertençam ao concelho de Macedo de Cavaleiros, ficam a apenas 15 minutos dali.
A escola de Ervedosa conserva a fachada típica do tempo do Estado Novo. Um bloco pequeno e branco, com duas entradas, e uns baloiços molhados pela chuva, onde, no dia em que o Expresso a visita, nenhum aluno ousa brincar. No quadro, está escrito “Ervedosa, 15 de dezembro de 2025” – mesmo assim, a dar relevo à freguesia que faz a escola resistir como uma exceção.
Na escola primária de Ervedosa, só estudam 12 crianças
Na escola primária de Ervedosa, só estudam 12 crianças
Já teve menos alunos do que agora. Em 2024, por outro lado, foi o ano com mais crianças dos últimos tempos: 16. Este ano não se contam mais de três crianças no 1º ano, seis no 2º, uma no 3º e duas no 4º. Todas juntas, na mesma sala, com as secretárias em formato de U e a receita da marmelada no quadro de cortiça, estas crianças partilham o espaço e a professora Rosa Guerra, habituada a desdobrar-se em quatro matérias diferentes.
Ensina os quatro anos ao mesmo tempo, com ajuda de outras duas professoras de apoio, e orgulha-se da pequena turma onde cabe a diversidade: alunos ciganos, crianças imigrantes vindas de São Tomé, e também vizinhos de outras freguesias e concelhos.
A escola primária de Ervedosa é uma exceção: tem sido mantida por insistência da Junta de Freguesia
A escola primária de Ervedosa é uma exceção: tem sido mantida por insistência da Junta de Freguesia
A diferença é que, mesmo para quem vive mais longe, o percurso não ultrapassa os 20 minutos na carrinha-táxi. “É o melhor auxílio que os pais podem ter”, adianta Betina Gonçalves, mãe de uma menina do 2º ano. “Não vale a pena tentarem investir num cheque de incentivo à maternidade. É muito melhor termos esta resposta social. Não era nada benéfico para crianças tão pequeninas terem de se deslocar para a sede do concelho”.
E Amândio Rodrigues corrobora: “Isto era uma questão que se podia resolver a nível local. Com um bocadinho de bom senso, era fácil. Uma fronteira entre concelhos é uma linha imaginária.”
Desta forma, as crianças saem de casa às 8h da manhã, não às 6h30, como aconteceria se tivessem de ir para a sede do concelho, a 30 quilómetros de distância. Não é apenas um detalhe logístico, é qualidade de vida. É por isso que manter a escola aberta tornou-se uma forma de resistência. Uma escola pequena, frágil, excecional, e no entanto suficiente para encurtar a distância entre casa e a sala de aula.
NO CALCANHAR DE PORTUGAL
Apesar das limitações, o agrupamento é pequeno, próximo e, em alguns aspetos, singular. As turmas do 3º ciclo e secundário têm, em média, 17 ou 18 estudantes. O corpo docente é estável e professores e alunos conhecem-se pelo nome. “Já levamos vários alunos a ver o mar”, recorda o diretor, lembrando em particular um rapaz cujo percurso mais longo até então tinha sido a Vila Real, até ao hospital.
Amândio Rodrigues, diretor do agrupamento de escolas de Vinhais
Amândio Rodrigues, diretor do agrupamento de escolas de Vinhais
No concelho funciona também uma unidade de ensino estruturado na área do autismo, com 12 alunos, que recebe crianças de vários pontos do país, incluindo da Grande Lisboa. Algumas famílias mudaram-se para Vinhais sem qualquer ligação prévia, apenas para garantir uma resposta que não encontraram noutras escolas públicas. A unidade chega mesmo a ter lista de espera — um paradoxo num território que perde alunos.
Vinhais segue o destino de muitos territórios do interior, mas Amândio Rodrigues prefere olhar o mapa de outra forma. “Temos centralidade em relação à Europa, mas não em relação a Portugal. Estamos no calcanhar do país.” A estação de comboio mais próxima fica na Régua, a mais de 130 km. Mas o espanhol TGV está a 50 km. Lisboa fica a cinco horas de carro. Madrid, a menos de quatro, “e sem portagens”.
É nos serviços que a interioridade se torna mais visível. O hospital mais próximo fica a 30 km, em Bragança, e o centro de saúde fecha às oito da noite. Os balcões bancários reduziram-se de quatro para dois. Não há cinema nem discoteca. É um território periférico onde a escola continua a ser um dos principais pontos de fixação, e, mesmo aí, a distância começa a ser sentida logo desde a infância.
Nota Metodológica
Análise de acessibilidade em Portugal continental, considerando a viagem de carro mais curta desde o centroide de cada subsecção estatística até à escola mais próxima, com dados de rotas de OpenStreetMaps e biblioteca Python Networkx. Para as freguesias e municípios, os dados das secções estatísticas foram agregados, obtendo valores médios de distância (km) e deslocação de carro (minutos).
+ Portugal Distante
Já disponível
Disponível a 5 de janeiro de 2026
Disponível brevemente
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Direção João Vieira Pereira
Expresso 2025


