Sofia Miguel Rosa
Jornalista infográfica
Sofia Miguel Rosa
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*Nos casos onde as contribuições para a Segurança Social são progressivas, é considerada a taxa praticada no valor inicial onde o escalão máximo de IRS é aplicado. OCDE
O indicador combina o escalão máximo do IRS, ou taxa única em certos países, com a contribuição a cargo do trabalhador para a Segurança Social ao longo de 21 anos
O gráfico mostra a posição relativa dos países que mais penalizam os rendimentos do trabalho mais elevados. Portugal está no grupo da frente desde 2010
De 2013 a 2016, Portugal atinge o valor mais alto da série: 61,3%, e chega mesmo a ser o país com este indicador mais elevado entre todos os outros membros da OCDE
Em 21 anos, Portugal subiu 11 pontos percentuais, de 46,6% (2000) para 58,2% (2021)
Portugal termina o ciclo de dados na 4ª posição mais alta, só atrás da Eslovénia (61,1%), da Bélgica (60,2%) e da Finlândia (59,5%)
O indicador resulta da combinação da taxa marginal do escalão máximo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), ou taxa única em certos países, com a contribuição a cargo do trabalhador para a Segurança Social ao longo de 21 anos (2000 — 2021).
O gráfico animado mostra a posição relativa, entre 38 membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), dos países que mais penalizam os rendimentos do trabalho mais elevados. Portugal está no grupo da frente desde 2010.
Portugal (58,2%) conclui o ciclo de dados, em 2021, na 4ª posição mais alta, só atrás da Eslovénia (61,1%), da Bélgica (60,2%) e da Finlândia (59,5%).
No início da série de dados, em 2000, Portugal tinha uma taxa máxima das contribuições sobre o trabalho posicionada entre a média da OCDE e a média dos Estados-membros da União Europeia. Estas duas médias de referência baixaram no período em análise, enquanto Portugal subiu 11 pontos percentuais, de 46,6% (2000) para 58,2% (2021).
*As médias de referência foram calculadas pelo Expresso. Para a média da União Europeia foram usados os valores dos 22 Estados-membros da UE parceiros da OCDE (estão excluídos: Bulgária, Chipre, Croácia, Malta e Roménia) OCDE
De 2013 a 2016, Portugal atinge o valor mais alto da série: 61,3%, e chega mesmo a ser o país com este indicador mais elevado entre todos os outros membros da OCDE em dois anos — 2015 e 2016. Em 2017 inicia uma ligeira redução, baixa para 61%, e estabiliza no valor atual em 2018, mais de 13 pontos acima das duas médias de referência e longe do nível anterior ao período da troika.
Este indicador não reflete a taxa efetiva suportada pelos trabalhadores. Para o cálculo da taxa efetiva são consideradas as taxas marginais, progressivas, assim como outras deduções que variam de país para país.
Nas contribuições a cargo do trabalhador para a Segurança Social, os 11% praticados em Portugal colocam o país na 13ª posição mais alta — um valor ao nível do francês (11,3%) ou do britânico (12%), muito abaixo do neerlandês (27,7%) ou do alemão (20%) e acima do praticado em Espanha (6,35%) ou na Suécia (7%). Estas contribuições podem ser taxas únicas ou progressivas e em alguns casos estão associadas a diferentes benefícios (desemprego, apoio à doença, etc.)
*O indicador resulta da combinação da taxa marginal do escalão máximo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) com a contribuição a cargo do trabalhador para a Segurança Social. Nos casos onde as contribuições para a Segurança Social são progressivas é considerada a taxa praticada no valor inicial onde o escalão máximo de IRS é aplicado. OCDE
A Suécia (32,3%), a Letónia (31,4%), a Chéquia (27,5%) e a Estónia (5,6%) são os Estados-membros da UE com este somatório de contribuições 'mais amigo' dos trabalhadores com rendimentos mais altos.