Como a pandemia marcou o país:
o antes e o depois em 25 gráficos

Há cinco anos, os portugueses estavam confinados. Foi a primeira vez, mas não a última. Muito mudou nesses dias e uma parte da vida não voltou ao que era. A pandemia de covid-19 trouxe outros hábitos, criou novas definições de bem-estar, mudou padrões de mobilidade, abanou a economia e marcou a população. Eis o país antes e agora
março 2025
Hábitos
Fechados em casa, os portugueses usaram mais o telefone, incluindo o fixo. Lançaram-se a fazer encomendas online, tentaram novas receitas de culinária e compraram muito mais comida para fazer em casa enquanto estiveram limitados a ir a restaurantes. Também criaram uma relação diferente com a televisão, apostaram no streaming e não voltaram às salas de cinema como antes
Chamadas de telemóvel
Em mil milhões de minutos, por trimestre
Bem-estar e saúde
Os portugueses provaram ser capazes de se mobilizarem por uma causa e asseguraram que ia ficar tudo bem. Aprenderam a fazer pão em casa e varreram as prateleiras de farinha e de fermento nos supermercados. Também se adaptaram a consultas médicas por telefone. Mas viram a sua saúde mental agravar-se
Pesquisas no Google "Vai ficar tudo bem"
% face ao pico de interesse
Mobilidade e ambiente
Com os carros parados à porta de casa, gastou-se menos dinheiro em combustível e também houve menos mortes na estrada. Os turistas não vieram e as viagens para o estrangeiro foram adiadas. Com o fim da pandemia, veio um lento regresso aos transportes públicos e uma rápida e crescente chegada de turistas
Aviões aterrados em Portugal
Número mensal
Economia
Os dois confinamentos fizeram disparar as compras online, mesmo entre quem até estava menos à vontade a navegar na internet. Com menos gastos, os portugueses conseguiram poupar dinheiro e o endividamento com crédito ao consumo desceu. Mas durante pouco tempo. Já o teletrabalho resistiu ao fim da pandemia e os regimes mistos tornaram-se mais populares
Uso do cartão vs. dinheiro
Número de vezes
População
Adiaram-se algumas decisões, como casamentos e divórcios. A incerteza e o receio sentidos no início da pandemia também levaram os portugueses a adiar ter um filho: nove meses depois do primeiro confinamento, nasceu o número mais baixo de sempre de crianças. Com a população fechada em casa, os crimes diminuíram
Nascimentos
Por mês
CRÉDITOS
Texto e tratamento de dados Cátia Barros e Raquel Albuquerque
Infografia Cátia Barros com Sofia Miguel Rosa
Webdevelopement Cátia Barros com João Melancia
Webdesign Tiago Pereira Santos
Coordenação Marta Gonçalves e Rita Ferreira
Direção João Vieira Pereira
Expresso 2025
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