Sofia Miguel Rosa
Jornalista infográfica
Sofia Miguel Rosa
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Jornalista infográfica
Portugal aparece na lista de países mais afetados logo em 1580, com uma grande erupção no vulcão da Queimada, na ilha de São Jorge
A erupção mais forte, considerada catastrófica, terá sido nas Furnas, em 1630, mas a crise sismo-vulcânica que provocou mais mortes foi mais tarde, em 1757
Desde o início do século XIX que não há mais episódios de grandes erupções vulcânicas em território nacional. No total, somam-se seis crises, todas nos Açores
Em termos cumulativos, Itália e Islândia são os únicos países europeus no grupo dos mais afetados
Indonésia e Japão destacam-se de todos os outros países com mais de uma centena de grandes erupções assinaladas.
No ano passado morreram 78 pessoas em três grandes erupções: Nyiragongo, na República Democrática do Congo, La Palma, nas Ilhas Canárias (Espanha), e Java, na Indonésia. Já em janeiro de 2022, o vulcão submarino Hunga Ha'apai, no Pacífico Sul, entrou em erupção
Portugal aparece na lista de países mais afetados logo em 1580, com uma grande erupção no vulcão da Queimada, na ilha de São Jorge. A erupção mais forte, considerada catastrófica, terá sido nas Furnas, em 1630, mas a crise sismo-vulcânica que provocou mais mortes foi mais tarde, em 1757. A 9 de julho desse ano, um vulcão submarino entrou em erupção, ao largo de São Jorge, e um violento sismo provocou mais de mil mortes.
Desde o início do século XIX que não há mais episódios de grandes erupções vulcânicas em território nacional. No total, somam-se seis crises, todas nos Açores.
Em termos cumulativos, Itália e Islândia são os únicos países europeus no grupo dos dez mais afetados. Indonésia e Japão destacam-se de todos os outros países com mais de uma centena de grandes erupções assinaladas.
No ano passado morreram 78 pessoas em três grandes erupções: Nyiragongo, na República Democrática do Congo, La Palma, nas Ilhas Canárias (Espanha), e Java, na Indonésia. Já em janeiro de 2022, o vulcão submarino Hunga Ha'apai, em Tonga, no Pacífico Sul, entrou em erupção e deu origem a vários tsunamis.
O registo das erupções no mundo é feito pelo Programa Global de Vulcanismo do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, e a base de dados é disponibilizada pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla inglesa). Foram consideradas apenas as erupções que cumprem pelo menos um dos critérios: Índice de Explosividade Vulcânica igual ou superior a 4 (Erupção catastrófica), numa escala máxima 8 (Erupção megacolossal), mortes resultantes do evento, sismo associado, tsunami associado ou perdas materiais superiores a $1 milhão (ver gráfico com a evolução do número de erupções vulcânicas)