Sofia Miguel Rosa
Jornalista infográfica
Sofia Miguel Rosa
Jornalista infográfica
Sofia Miguel Rosa
Jornalista infográfica
Em 1945, a presença feminina representava apenas 1,7% dos 120 deputados da Assembleia Nacional. É a única vez que Portugal se distingue como um dos dez países com este indicador mais alto
Nas décadas seguintes, os Parlamentos dos países do Bloco de Leste acentuam a participação feminina
Em 1988, 38% dos assentos parlamentares suecos são ocupados por mulheres. São mais do que no Parlamento português em 2022, onde as mulheres representam 37% dos 230 lugares
O Ruanda foi o primeiro país a atingir uma maioria parlamentar feminina logo a partir da primeira legislatura, em 2003. Também a Presidente do Parlamento deste país africano é uma mulher
Além do Ruanda, há outros quatro Parlamentos onde as mulheres ocupam metade dos assentos ou fazem mesmo maioria parlamentar. Com a nova composição da AR, Portugal caiu da 22ª posição da legislatura anterior para a 38ª posição
Em 1945, Portugal tinha duas mulheres deputadas na Assembleia Nacional. A presença feminina representava apenas 1,7% dos 120 deputados. O valor parece insignificante, mas em mais de 77 anos de análise, é a única vez em que Portugal se distingue como um dos dez países com este indicador mais alto.
Nas décadas seguintes, os Parlamentos dos países do Bloco de Leste acentuam a participação feminina.
Em 1988, 38% dos assentos parlamentares suecos são ocupados por mulheres. São mais do que no Parlamento português em 2022, onde as deputadas ocupam 37% dos 230 lugares. A distribuição na Assembleia da República, já tendo em conta a formação do novo Governo, fica com 85 deputadas e 145 deputados. Com a nova composição da AR, Portugal caiu da 22ª posição da legislatura anterior para a 38ª posição comparativa.
O Ruanda foi o primeiro país a atingir uma maioria parlamentar feminina logo a partir da primeira legislatura, em 2003. Também a Presidente do Parlamento deste país africano é uma mulher.
A liderança dos países com maior representação feminina deixou mesmo de ser europeia e hoje, além do Ruanda, há outros quatro Parlamentos onde as mulheres ocupam metade dos assentos ou fazem mesmo maioria parlamentar.
Os dados históricos da presença feminina nos Parlamentos nacionais foram recolhidos pela União Interparlamentar (UIP), que conta com 193 países-membros. Em 1934, Portugal elegia as primeiras três mulheres para a Assembleia Nacional (ver cronologia em baixo com a presença feminina nos Parlamentos)
1900
1910
1920
1930
1940
1950
1960
1970
1980
1990
2000